terça-feira, 26 de novembro de 2013

Blue Jasmine

BLUE JASMINE
Estréia nos próximos dias o mais novo filme de Woody Allen, “Blue Jasmine”. Espero que seja visto por um número grande de pessoas, ensejando a distribuidora a apresentar outros filmes de igual qualidade, ao invés de optar apenas por blockbusters. Cinema também é diversão, mas não vejo porque o divertimento precisa ficar separado da Cultura.

Acompanho razoavelmente os filmes de Woody Allen, um dos mais prolíficos cineastas dos nossos tempos. Filma com baixos orçamentos. Grandes atores, acostumados a ganhar fortunas, submetem-se a salários da tabela do sindicato pela honra de trabalhar com ele. Marco Antonio, grande conhecedor, contou-me que ele escreve roteiros sem parar. Também sabemos que ele gosta de privilegiar atrizes. Foi assim com Diane Keaton. Agora é com Cate Blanchett. O filme se passa em NY e San Francisco. O marido de Cate pode ser aquele banqueiro que causou um colapso nos EUA, perdendo tudo. Cate fazia a granfina mimada, que nada sabia, nem mesmo o que assinava. Docemente corrompida. Tem uma irmã, que mora em San Francisco e leva uma vida mais relaxada, alternativa, digamos. Vai visita-la com o marido. Ganharam na loteria 200 mil dólares. Estão felizes. Cate os convence a deixar o marido aplicar o dinheiro. Perdem tudo. Além de golpista, o marido de Cate também tem várias amantes. Perde tudo. Ela vai parar em San Francisco, na casa da irmã. Os contrastes da vida que levava e sua realidade, fazem um filme muito bem feito, com grandes atuações de Cate, Alex Baldwin, o marido e os demais atores, excelentes. O roteiro é mágico. Para rir e levar a sério, principalmente pela última cena, um close no rosto de Cate que explica tudo.

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