segunda-feira, 14 de julho de 2014

Não são máquinas

Acho que acontece com Messi o mesmo que aconteceu com Ronaldinho Gaúcho. Não são máquinas. Durante dois, três anos, jogam todas as partidas, sempre sendo os melhores em campo, fazem gols, jogadas lindas onde sempre chegam à frente dos adversários, vencem os goleiros. Seguidamente. Vem uma contusão. Quando retornam, parecem ter perdido a explosão, o algo a mais. Continuam grandes, mas agora raramente chegam à frente dos adversários, fazem gols, deixam o protagonismo aos poucos. Não são máquinas. Os músculos perdem a elasticidade da juventude e envelhecem mais rapidamente. A cabeça anda farta de tudo e no futebol, o lúdico é essencial. Sentem todo o peso da responsabilidade, dos milhões que ganham. Todo o time, toda a torcida, todos os patrocinadores, o olham como quem espera que ressurja e já não há mais. Messi há mais de ano não é Messi. Contundiu, voltou e nada. De vez em quando, ainda é gênio. No mais, parece farto de tudo. Como Ronaldinho. Eles não são máquinas. Cada vez mais cedo esses jogadores "envelhecem".

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